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RECURSOS DA NCR VOYIX PARA RESPOSTA AO CORONAVIRUS

Como a entrega de alimentos está se transformando em todo o mundo

Publicado em 7 de abril de 2020

Com a maioria dos países enfrentando diferentes níveis de quarentena ou distanciamento social, muitos restaurantes e redes de fast food tiveram que mudar a forma de fornecer alimentos para seus clientes. Alguns se concentraram em pedidos para viagem e retirada no estabelecimento (atendimento externo). Outros passaram a oferecer entrega - seja usando seus entregadores próprios ou serviços de entrega terceirizados. Muitos optaram por fazer ambos.

O setor está reagindo com a proposição de novas formas de fornecer e promover os serviços prestados, sem perder de vista a segurança e o bem-estar dos clientes e dos funcionários envolvidos.

A NCR VOYIX tem acompanhado de perto esses desenvolvimentos globais. E continuaremos compartilhando o que estamos vendo à medida que as operações, o atendimento e a entrega de alimentos evoluam nesse cenário.

 

Ásia-Pacífico

Na Ásia, muitos restaurantes de fast food estão se empenhando para viabilizar a entrega sem contato. As marcas estão adotando vários canais para informar aos clientes o novo funcionamento de seus processos individuais, enfatizando suas práticas de higiene na preparação, manipulação e entrega dos alimentos.

Aqueles que oferecem a entrega sem contato, geralmente disponibilizam essa opção para ser selecionada durante o processo de realização do pedido, na web ou por dispositivos móveis, e esses pedidos são entregues na porta do cliente. Na Malásia, por exemplo, a foodpanda é um dos fornecedores que oferecem esse serviço aos clientes.

Os restaurantes que oferecem a entrega sem contato estão incentivando fortemente os clientes a optar pelo pagamento on-line. Isso ajuda a garantir que os entregadores e os clientes não precisem se encontrar pessoalmente para trocar dinheiro.

Outra tendência crescente entre as empresas asiáticas é a promoção da responsabilidade social, por meio do fornecimento de refeições gratuitas para aqueles que estão na linha de frente da luta contra a COVID-19. Por exemplo, a Dicos, na China, enviou refeições gratuitas a hospitais, equipes médicas e ao departamento de polícia da localidade. Da mesma forma, os funcionários da Lao Xiang Ji também têm entregado refeições gratuitas para pessoas carentes em Wuhan, respeitando rigorosas medidas de higiene.

Em Pequim e Guangdong, trabalhadores enfrentaram o vento e a neve para fornecer refeições gratuitas à equipe médica da linha de frente, enquanto a rede Real Kung Fu usou cartões-presente e prêmios para promover seus negócios na web.

Por fim, em um exemplo interessante de extensão da marca, a rede de restaurantes japoneses de Gyudon, Yoshinoya, está oferecendo a entrega sem contato de uma série de 'refeições em casa' com alimentos congelados e vedados pré-prontos para as famílias poderem finalizar a preparação em casa.

 

América Central e América do Sul

A maioria dos países latino-americanos ordenou o fechamento de restaurantes, lanchonetes e bares. As entregas estão permitidas, porém, após um aumento inicial no volume de pedidos, as entregas estão em declínio, possivelmente porque os consumidores desejam economizar e também porque têm mais tempo para cozinhar. As cozinhas terceirizadas, inteiramente baseadas no modelo de entrega, sem a opção de comer no local, também estão passando por uma desaceleração nos pedidos.

Diante desse cenário, estamos vendo as organizações tomarem medidas para apoiar a indústria e a comunidade. Por exemplo, o iFood, maior sistema de entrega e retirada de alimentos da região, acaba de lançar um fundo para apoiar restaurantes e entregadores durante a crise. Essa iniciativa inclui:

  • Financiamento para disponibilizar receitas antecipadas
  • Cupons de gratuidade para clientes que encomendam alimentos de pequenos restaurantes locais
  • Empréstimos para restaurantes e entregadores

No Brasil, alguns estão recorrendo ao crowdsourcing. Por exemplo, o Cama de Gato, o FFFront e o Scar, três bares brasileiros, arrecadaram dinheiro com os clientes para ajudar a continuar pagando salários, aluguéis e outras despesas durante a quarentena. Após a quarentena, os clientes poderão usar esse crédito para comprar bebidas e alimentos.

Um dos parceiros da NCR VOYIX, a Goomer, está oferecendo um chatbot de entrega gratuitamente. A Goomer fornece quiosques de autoatendimento para bares e restaurantes integrados ao Aloha e ao Colibri, e criaram o aplicativo chatbot para uso durante a quarentena.

 


 


 

O Galunion, maior grupo de consultoria de restaurantes do Brasil, também está apoiando o setor ajudando os restaurantes a implementar uma operação de entrega durante o período de quarentena gratuitamente.

 


 

Europa

Na Europa, muitos restaurantes estão se concentrando na entrega, seja unindo-se a uma das principais plataformas de entrega de alimentos do mercado - como a Lieferando (parte do Takeaway.com, serviço on-line de entrega de alimentos que opera na Europa e em Israel), a Delivery Hero e a Deliveroo - ou realocando sua própria equipe para começar a realizar entregas. Aqui estão alguns exemplos.

No Reino Unido, como parte do pacote de medidas desenvolvidas para apoiar as empresas do Reino Unido durante esse período, o governo relaxou as regras que exigem que os restaurantes solicitem uma permissão de planejamento, caso desejem fornecer serviços de entrega ou drive-thru.

Como resposta, muitos estabelecimentos de alimentos, desde pequenos negócios independentes até redes maiores, passaram a oferecer serviços de entrega e/ou retirada para se manter funcionando e fornecer um serviço muito valioso para aqueles que estão isolados em casa. Eles estão usando as mídias sociais para promover esses serviços e solicitar apoio de suas comunidades locais, além de tranquilizar os clientes sobre todos os protocolos rígidos de higiene que estão sendo seguidos.

Alguns estão indo além de apenas oferecer seus próprios produtos, atuando em parceria com outros fornecedores da comunidade local para fornecer ofertas combinadas. Por exemplo, uma lanchonete local na Escócia montou um pacote para o dia das mães que combinava itens do chá da tarde, encontrados em seu cardápio, com a entrega de flores da floricultura local.

As empresas de entrega de alimentos, Deliveroo e Uber Eats, estão negociando com o governo do Reino Unido a entrega de pacotes de alimentos e remédios para idosos. Em alguns locais, eles estão ampliando seu serviço oferecendo alguns produtos de cozinha e uso doméstico para serem entregues juntamente com os pedidos de alimentos. Como muitos outros fornecedores, eles também estão oferecendo opções de entrega sem contato.

A Espanha também apresenta tendências semelhantes na entrega de alimentos. Porém, alguns restaurantes espanhóis também estão participando de importantes atividades de responsabilidade social, como o apoio a funcionários da linha de frente e trabalhadores essenciais, bem como a famílias com crianças. Isso inclui desde o compartilhamento de receitas simples para fazer com as crianças durante a quarentena até a oferta de 'cardápios escolares' para as crianças.

Fornecedores de kits de refeições para preparar em casa estão seguindo o exemplo. Empresas como a Hello Fresh, com sede na Europa, e a The Mindful Chef, estão se comunicando abertamente com seus clientes a respeito de seus protocolos de segurança alimentar. Elas também estão usando seus canais de mídias sociais para fornecer programas de culinária on-line, dicas de bem-estar para trabalhar em casa e outras informações úteis.

Até mesmo os segmentos mais especializados da indústria de kits de refeições - como planos de refeições personalizados voltados principalmente para atletas de ponta - poderão começar a registrar níveis crescentes de adoção pelo público mais amplo.

 

Oriente Médio

No Oriente Médio, a entrega de alimentos também está se tornando ainda mais popular. De fato, o aplicativo de entrega de alimentos Talabat anunciou que renunciará às taxas de entrega em favor de seus usuários. "Queremos ajudar a garantir a continuidade dos negócios de nossos restaurantes parceiros. Ao alavancar nossa tecnologia, estamos incentivando nossos clientes a realizar pedidos de restaurantes parceiros próximos, que devem estar registrando quedas bruscas nas taxas de refeições no local devido às incertezas trazidas pela COVID-19”, disse o diretor executivo (CEO) da Talabat, Tomaso Rodriguez.

Como na Europa, os restaurantes em todo o Oriente Médio foram duramente atingidos por fechamentos obrigatórios e pelo distanciamento social. No Bahrein, atualmente os hotéis podem permanecer abertos contanto que seus restaurantes fiquem fechados. É permitido receber entregas ou refeições no quarto.

 

A NCR VOYIX está aqui para ajudá-lo a manter seu comércio funcionando

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